O mecanismo REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) ganhou um apoio considerável na semana passada, quando 58 países reuniram-se em Paris e decidiram que, independentemente de um acordo global para conter o aquecimento global, pode-se criar um mecanismo provisório. Isto interessa muito aos países que detem grandes reservas florestais como o Brasil ou a Indonésia. No acordo o valor que já havia sido combinado de U$3,5 bilhões cresceu para 4,5 bi, juntando verba dos EUA, França, Noruega, Reino Unido, Alemanha e do Banco Mundial. O Brasil integrou um grupo de países, junto com Austrália, Noruega, Congo, França e Papua Nova Guiné, que vai identificar os projetos de REDD que já estão em andamento e avaliar o valor dos investimentos necessários.
O REDD cria formas de compensar financeiramente os proprietários pelo desmatamento evitado, considerando os serviços ambientais que as florestas prestam, como o fornecimento de oxigênio, a captura de carbono, a manutenção dos mananciais de água, a biodiversidade, etc.
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