Contador de vidas animais

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Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

domingo, 5 de julho de 2009

Carta do chefe Seattle

No ano de 1854, o presidente dos Estados Unidos fez a uma tribo indígena a proposta de comprar grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".O texto da resposta do Chefe Seatlle, tem sido considerado, através dos tempos, um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente.

"Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha.
Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.

Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós.O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede.

Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.

Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.

Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.

E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.

Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.

Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.

O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.

O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.

Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
Onde está o arvoredo? Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência."

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Gripe não é tão grave assim

"Gripe é de Baixa Virulência- Lavem Suas Mãos
Estudos preliminares mostram que esta gripe tem uma taxa de infecção, denominada de Ro, extremamente baixa -- de 1,16.
100 pessoas infectam 116 pessoas novas a cada ciclo do vírus. Isso é quase insustentável para o vírus.
Se cair abaixo de Ro = 0,99, o vírus lentamente se extingue (98, 97, 96 etc.). Ro = 2 é o que economistas e matemáticos chamam de crescimento exponencial.
A gripe espanhola era de 3,14. Era, portanto, explosiva. Tivemos muita sorte.
Bastaria todos lavarem as mãos frequentemente para baixar o Ro de 1,16 para 0,99. MAS ESTE Ro foi aferido por um estudo preliminar e pode mudar ao longo do tempo. Portanto, confiram este dado aqui de tempos em tempos.Espalhem esta análise do BQDC, porque jornais como o Star e Sun estão espalhando pânico na Inglaterra dizendo que 750.000 pessoas poderiam morrer só na Inglaterra.Clóvis Rossi, da Folha , revela somente hoje que o Jack O Estripador foi uma invenção da imprensa inglesa para poder vender mais jornal. O mesmo Star viu sua circulação crescer para 232 mil cópias, semeando pânico entre as mulheres inglesas em 1888. Foi com o lucro deste período que ele pôde sobreviver até 2009.
Leiam na Folha "Jack e a gripe suína" e depois parem de ler jornais enquanto esta gripe durar.
Leiam:
Weak virus
If the new virus spreads from one infected person to the next at about the same speed as ordinary flu, that gives an idea of how many cases there may have been in that time. A mathematical model permits the calculation of an important variable called R0 – the number of additional people infected, on average, by each case. If R0 is less than one, an infection dies out.
Grassly also cautions that the estimate is very preliminary. But with the data available now, he gets an R0 of 1.16 – enough for the virus to keep going, but only just."

Permiti-me citar o blog do Stephen Kanitz (de 02/maio) porque é uma pessoa inteligente, bem informada e que procura espalhar as boasw novas nessa mídia tomada de más notícias. Ele tem um blog chamado "O Brasil Que Dá Certo".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Carne e Sustentabilidade

Acaba de terminar na Itália o primeiro encontro sobre agricultura e alimentos do G8, ao qual o Brasil só participou com um segundo escalão, sem enviar o Ministro da Agricultura. Aparentemente o país sentiu-se melindrado pelo fato de que o tema do consumo da carne estaria sendo, pela primeira vez, sendo discutido e questionado. Algumas pessoas, não só brasileiros, sentiram-se incomodados ao terem seu direito de ser carnívoro questionado.
Não há dúvidas de que o setor da pecuária no Brasil é forte, gera empregos e impacta positivamente a Balança Comercial. Mas também não há dúvidas que não poderemos nos furtar a, num futuro próximo, enfrentar a realidade de que a produção de carne é insustentável, não no sentido de agressões ao meio ambiente, de produção de gases de efeito estufa ou de ética, mas insustentável no sentido econômico. A verdade é que, para um animal chegar ao ponto de abate, ele precisa consumir uma grande quantidade (várias vezes seu peso) de vegetais, normalmente grãos, alimento este que poderia ser destinado diretamente ao consumo humano. Resumindo, é muito mais caro alimentar-se de carne, seja qual for, do que de vegetais, sejam quais forem. E quando pensamos numa população de mais de seis bilhões de pessoas, fica claro que não teremos espaço nem comida para alimentar todos estas dezenas ou centenas de bilhões de animais. É uma questão de lógica.