Contador de vidas animais

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Número de animais mortos no mundo pela indústria da carne, leite e ovos, desde que você abriu esta página. Esse contador não inclui animais marinhos, porque esses números são imensuráveis.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Etanol na Europa

Depois de o governo da Califórnia (EUA) e da EPA (equivalente ao nosso MMA nos EUA) aprovarem nosso álcool como ambientalmente correto, agora foi a vez de a União Europeia fazer o mesmo. O estudo, chamado "Comércio Mundial e Impact Ambiental do Mandato da UE sobre Biocombustíveis", do International Food Policy Resarch Institute - IFRI, avalia o etanol de primeira geração e aponta a possibilidade de o combustível brasileiro reduzir em até 71% a emissão de GEE em comparação com os fósseis, o que não é pouco. O melhor é que o estudo foi divulgado pela área comercial do bloco, denotando a intenção de realmente superar as atuais barreiras e preconceitos.
Acredito que se seguirmos as boas práticas de diversas empresas do setor, usando adubos orgânicos, colhendo mecanicamente, evitando queimadas, aaproveitando o bagaço em térmicas, implementando programas sociais e, principalmente, recuperando áreas degradadas, que são milhões de hectares, dentre outros, esta cultura pode ser benéfica ao desenvolvimento sustentável do Brasil e de outros países pobres, na faixa tropical e todo o mundo. Para isto a política externa comercial brasileira de espalhar as tecnologias do setor são fundamentais.

domingo, 21 de março de 2010

Queima de Gás

A diretoria de gás e energia da Petrobras está testando duas tecnologias para se evitar a queima de gás nas plataformas de petróleo: Uma delas, a GTL-E, permitirá a transformação química do gás em petróleo ou em outro combustível, que poderá ser posteriormente embarcado para a terra. A outra, a GNL-E, vai liquefazer o próprio gás natural, permitindo seu transporte e uso. A multi está fazendo suas contas para avaliar qual o melhor método, qual o mais rentável e menos custoso. E ainda há uma terceira possibilidade, que é a construção de um gasoduto ligando a plataforma ao continente.
De toda forma, uma coisa é certa: está na hora de se parar de queimar gás útil à toa, pois estamos falando de 500 mil m³ de gás diário só em Tupi. Além da perda de um insumo fundamental, ainda há a questão do carbono lançado na atmosfera. Precisamos de tecnologias agora para que possamos parar com o desperdício daqui a algum tempo.

REDD

O mecanismo REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) ganhou um apoio considerável na semana passada, quando 58 países reuniram-se em Paris e decidiram que, independentemente de um acordo global para conter o aquecimento global, pode-se criar um mecanismo provisório. Isto interessa muito aos países que detem grandes reservas florestais como o Brasil ou a Indonésia. No acordo o valor que já havia sido combinado de U$3,5 bilhões cresceu para 4,5 bi, juntando verba dos EUA, França, Noruega, Reino Unido, Alemanha e do Banco Mundial. O Brasil integrou um grupo de países, junto com Austrália, Noruega, Congo, França e Papua Nova Guiné, que vai identificar os projetos de REDD que já estão em andamento e avaliar o valor dos investimentos necessários.
O REDD cria formas de compensar financeiramente os proprietários pelo desmatamento evitado, considerando os serviços ambientais que as florestas prestam, como o fornecimento de oxigênio, a captura de carbono, a manutenção dos mananciais de água, a biodiversidade, etc.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Bagaço de cana

Seguindo a tendência irreversível do mercado (e da sociedade) a empresa de químicos Lanxess, multi alemã, inaugurou nesta semana em Porto Feliz, SP, uma usina de cogeração de energia a partir do bagaço de cana, com capacidade de 4,5 MW, suficiente para atender sua fábrica de óxido de ferro (o conhecido pigmento pó xadrez), que fica ao lado. O investimento de 8 milhões de euros será compensado com a economia de energia elétrica, já que a planta ficará auto-suficiente.
O importante nesse caso, e em muitos outros, é mostrar que a sustentabilidade não é sinônimo de ecologia ou de meio ambiente. A Lanxess estudou o projeto e só investiu porque era um bom negócio economicamente, além de ser bom para o meio ambiente e para a sociedade. Há setores que querem associar a sustentabilidade a investimentos extraordinários, caríssimos e impagáveis. A economia de baixo carbono é possível economicamente, há muita tecnologia que só precisa de escala industrial para ficar viável, mas tem gente que não quer essa mudança.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Energia alternativas

Quando se fala em energias alternativas, logo se imagina algo fora da realidade cotidiana, algo teoricamente possível mas ainda impraticável. Pois há tantas pequenas fontes alternativas tão próximas que a gente pergunta porque não fizeram isso antes.
A Sabesp, empresa de água e esgoto de São Paulo, criou uma fonte muito simples de energia hidrelétrica: a água que sai do reservatório (que nem sempre está no alto de uma montanha, claro) precisa ser bombeada para chegar nas estações de tratamento de água (ETA), na cidade, certo? E daí ela pode descer por gravidade para os bairros, ok? Imagine a quantidade de água que passa nos dutos, e a que velocidade! Ninguém nunca havia pensado em colocar uma turbina nesse ponto, e toda essa energia era desperdiçada!
A empresa assinou no fim de Fevereiro último, o primeiro contrato de 20 anos com as vencedoras da licitação (consórcio Tecniplan e Servitec) para esta utilização: com um investimento de R$27 milhões, pode-se gerar 7MW de energia que, vendida, gerará R$8 milhões por ano - ou seja, em menos de 4 anos o investimento retorna e a Sabesp ainda fica com 23% da energia gerada, o que não é pouco, já que a energia é seu principal insumo.
Quanto desperdício não haverá Brasil afora nas ETAs? Um grande volume de energia, numa distância muito pequena do consumidor: será que precisamos de Belo Monte mesmo?